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‘Meu nome é Gal’: percepções
Audiovisual, Música

‘Meu nome é Gal’: percepções

Feito pra quem já conhece pelo menos um pouco da história da MPB nas décadas de 1960 e 1970, o filme dirigido por Dandara Ferreira e Lô Politi deixou pontas soltas, da bossa nova ao tropicalismo, pois as histórias e os personagens são apresentados meio que jogados ao vento. Saca quem conhece a história. Realmente foi preciso estar atento e forte. Mesmo assim não deixou de ser emocionante. O longa conta a história de Gal desde a chegada ao Rio de Janeiro até a sua explosão na música brasileira, já com Caetano e Gil exilados em Londres. Maria Bethânia ficou meio apagada na história. De fato ela não participava dos movimentos sugeridos pelo grupo tropicalista, mas certamente ela teve uma participação maior na vida pessoal de Gal Costa que o filme não retratou. A fotografia, muito bem...
‘Amando sobre os jornais’ seria a descrição imagética das rotinas amorosas de moradores de rua?
Música

‘Amando sobre os jornais’ seria a descrição imagética das rotinas amorosas de moradores de rua?

A letra da canção de Chico Buarque de Hollanda, Amando sobre os jornais, composta em 1979 para o musical O Rei de Ramos e belissimamente interpretada por Maria Bethânia em seu álbum Mel, pode ter um uma interpretação paralela à que ela foi submetida originalmente. Mel, álbum de Maria Bethânia, lançado em 1979 pela Universal Music Isso porque, na minha concepção, a letra faz uma alusão brilhante da vivência e da rotina amorosa de pessoas em situação de rua, vulgo moradores de rua, ou mesmo mendigos. Vejamos agora uma análise dos versos e você vai entender a minha interpretação sobre a letra. 1ª estrofe A letra começa com o primeiro verso fazendo uma ambientação: Amando noites aforaFazendo a cama sobre os jornais De noite à noite, os moradores de rua preparam suas cam...